CÉSAR LACERDA & ROMULO FRÓES

A vida é formada pelos encontros. A cada um deles, o mundo e as pessoas vão aprofundando as suas experiências e modificando as suas percepções, formando assim, novas configurações de reflexão sobre a existência. Com César Lacerda e Romulo Fróes não foi diferente. Os dois artistas se conheceram e em apenas dois meses compuseram vinte canções. Treze delas formam o disco inédito, O MEU NOME É QUALQUER UM, lançado em outubro de 2016 pelos selos YB music e Circus. Todo o processo de feitura deste trabalho, composição, ensaios, gravação, tudo se deu com a urgência de apenas seis meses!

No disco, uma espécie de anti-herói contemporâneo percorre o Brasil de agora tentando compreender a complexa miríade de assuntos à sua volta. O problema racial, o terceiro sexo, as redes sociais, o assassinato de crianças negras na favela, o amor, a morte. A ambiciosa cartografia reflete o protagonismo inquieto destes dois importantes artistas da cena contemporânea de música popular brasileira.

O encontro desses dois artistas é motivo de celebração, e confirma a riqueza das suas trajetórias. A importância dos seus trabalhos revela inquietude estética e uma busca incessante pela reformulação da ideia de canção. O MEU NOME É QUALQUER UM, é espelho que reflete com beleza e afrontamento não apenas o Brasil contemporâneo, mas também a relevância de César Lacerda e Romulo Fróes para a música feita hoje no país.

Life is formed in encounters. Through each of them, the world and its people deepen their experiences and modify their perceptions in order to form new configurations of reflection upon existence. With César Lacerda and Romulo Fróes it was no different. The two artists met, and in only two months composed twenty songs. Thirteen of them form the album, O MEU NOME É QUALQUER UM (“My Name Is Anyone"), released in October 2016 on the YB Music and Circus labels. The entire, urgent process of making this album, took place within a period of only six months!

In this disk, a sort of contemporary anti-hero goes through present-day Brazil, trying to understand the complexity of the myriad subjects around him: the racial problem, the “third-sex”, the social networks, the murder of black children in favelas, love, death. The aspiring mapping reflects the restless protagonism of these two important artists of the new, contemporary scene of new Brazilian popular music.

The encounter of these two artists is a cause for celebration, and confirms the richness of their trajectories. The importance of their work reveals aesthetic restlessness and an incessant search for the reformulation of the idea of song. O MEU NOME É QUALQUER UM, is a mirror that reflects, with beauty and confrontation, not only contemporary Brazil, but also the relevance of César Lacerda and Romulo Fróes in the area of contemporary Brazilian music today.

ROMULO FRÓES
Romulo Fróes é cantor e compositor paulistano. Tem em sua discografia sete discos solos lançados e três discos com o Passo Torto, grupo do qual faz parte junto a Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral, sendo o mais recente, uma parceria entre o grupo e a cantora Ná Ozzetti. Atuante na cena musical contemporânea, é um de seus principais interlocutores, tendo publicado textos críticos sobre a música brasileira em diversos veículos da imprensa, realizado documentários, trilhas sonoras, curadorias musicais, além de produzir e dirigir discos e shows de outros artistas como Elza Soares, Rodrigo Campos e Juliana Pedigão. Além das já citadas Elza Soares, Ná Ozzetti e Juliana Perdigão, suas composições já foram gravadas por diversas cantoras como Juçara Marçal, Nina Becker, Mariana Aydar, Jussara Silveira, Juliana Perdigão, entre outras.

CÉSAR LACERDA
O cantor, músico multi-instrumentista e compositor César Lacerda é mineiro de Diamantina, passou a sua adolescência em Belo Horizonte, viveu por oito anos no Rio de Janeiro, e atualmente, vive em São Paulo. Lançou em 2013 o seu primeiro disco, "Porquê da Voz", que conta com as participações de artistas como Lenine e do quarteto de cordas europeu, Taron. Em 2015, lançou o seu segundo álbum, “Paralelos & Infinitos”, onde executa quase todos os instrumentos. O músico já se apresentou em sete países em prestigiados teatros e casas de show, e têm parcerias musicais com artistas como Paulinho Moska, Matheus Nachtergaele, Marcelo Jeneci, Romulo Fróes, Eucanaã Ferraz e Roberta Campos. Suas canções já foram gravadas por artistas como Filipe Catto, Aíla, Graveola e o Lixo Polifônico, Duda Brack, Julia Bosco, entre outros.

ROMULO FRÓES 
Romulo Fróes is a singer and composer from São Paulo. His discography includes seven solo albums and three albums with Passo Torto, a group in which he participates with Kiko Dinucci, Rodrigo Campos and Marcelo Cabral. Active in the contemporary Brazilian music scene, Fróes is one of its main interlocutors, having published critical texts about Brazilian music in media outlets, in documentaries, on soundtracks, on music curators (?). He has produced and directed records and concerts by other artists such as Elza Soares, Rodrigo Campos and Juliana Pedigão. In addition to Elza Soares and Juliana Perdigão, his compositions also have been recorded by several singers such as Ná Ozzetti, Juçara Marçal, Nina Becker, Mariana Aydar, and Jussara Silveira, among others.

CÉSAR LACERDA
Singer, multi-instrumentalist musician and composer César Lacerda is from Diamantina, in Minas Gerais. He spent his adolescence in Belo Horizonte, lived for eight years in Rio de Janeiro, and currently resides in São Paulo. In 2013 he released his first album, "Porquê da Voz", which includes the participation of artists such as Lenine and the European string quartet, Taron. In 2015, he released his second album, "Paralelos & Infinitos", where he performs on all instruments. The musician has already performed in prestigious theaters and concert halls in seven countries, and has created musical partnerships with artists such as Paulinho Moska, Matheus Nachtergaele, Paulo Miklos, Marcelo Jeneci, Romulo Fróes, Eucanaã Ferraz and Roberta Campos. Their songs have been recorded by artists like Filipe Catto, Aíla, Graveola, Duda Brack, and Julia Bosco, among others.

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